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100 coisas a fazer antes de chegar aos 100 anos!

Uma fusão de bucket list a atirar para o futuro com um grupo de memórias desgarradas do passado e um polvilhado aleatório de acontecimento do dia a dia.

100 coisas a fazer antes de chegar aos 100 anos!

Uma fusão de bucket list a atirar para o futuro com um grupo de memórias desgarradas do passado e um polvilhado aleatório de acontecimento do dia a dia.

Quem matou a Laura?

João Eating the World!, 02.01.25

Ver 100 filmes que tenham estreado antes de 1986 (o ano em que nasci) [1/100]

Quando era mais novo era assim ligeiramente gastador, facto facilmente explicável por ter um salário simpático e viver em casa dos meus pais, ou seja, zero de despesas. Uma das minhas atividades favoritas depois do trabalho era ir à FNAC e deixar o cartão de débito assado, comprando tudo e mais alguma coisa que estivesse em promoção, porque na verdade quem é que consegue resistir a uma bela promoção?

Diria que o momento de mudança para mim foi quando estava a comprar um creme como prenda de aniversário e o meu cartão deu "Não Autorizado". Quando fui confirmar ao multibanco e descobri que tinha uns míseros 3 euros de saldo decidi que tinha de ser mais contido financeiramente, e toda uma transformação se deu. Digamos que quem me conhece hoje em dia, sabendo que sou assim a atirar para o fuinha, teria dificuldade em acreditar que já andei a esbanjar euros como um menino grande.

Uma consequência da minha saga de compras impulsivas foi ter ficado com o quarto na casa dos meus pais repleto de coisas que nunca sequer abri, na esperança de que o conteúdo me entrasse no cérebro via osmose. Mas como nunca é tarde para acarinhar as aquisições do passado, decidi começar pelo visionamento dos filmes acumulados numa estante (sem pó, que a minha mãe nisso não brinca em serviço).

O primeiro que me veio à mão ainda tinha o plástico original a revestir a caixa do DVD, tendo sido comprado no maravilhoso ano de 2011.. Trata-se de Laura, um filme noir de 1944, realizado por Otto Preminger e onde literalmente brilha Gene Tierney (tudo gente que eu não conhecia, mas uma pessoa não morre inculta).

Se gostarem de thrillers Laura é o filme para vocês, porque a última vez que eu vi tantas reviravoltas em tão pouco tempo foi quando decidi passar 5 minutos da minha vida a olhar para a máquina de lavar roupa. Afinal quem matou Laura? A tia? O futuro marido? A criada? Ou foi uma conspiração levada a cabo pelos vendedores de castanhas?

Outra coisa boa deste filme é que não há cá encher chouriços, mal o filme começa é logo a desbravar caminho e é sempre tudo em ritmo acelerado, o que faz com que uma pessoa tenha de estar um bocadinho mais concentrada e não possa estar a fazer scroll no Instagram ao mesmo tempo.

Por fim, e podem-me chamar velhote de 95 anos que acha que antigamente é que era bom, é refrescante ver um filme onde existe um claro teor de sedução sem haver necessidade de as pessoas estarem todas nuas a balançar pedaços do corpo na cara dos outros. Nada contra quem faz, que hoje dia a nossa liberdade é mesmo para isso, para fazermos o que nos der na gana, mas acho que existe alguma beleza na imaginação da antecipação, e Laura conseguiu fazer com que todos se apaixonassem por si, mostrando não mais do que um ombro.

Quem matou a Laura?

Eu queria dizer que não....mas não consigo!

João Eating the World!, 01.01.25

Visitar mais de 100 países [1/100]

Este ano decidi que ia fazer uma semana de férias em dezembro, para visitar Mercadinhos de Natal por essa Europa Central fora. Não é que eu seja a pessoa que vibra mais com o Natal, mas para mal dos meus pecados sou amantizado com uma pessoa que ADORA o Natal, por isso não tive muita capacidade de dizer que não após ser brindado com uns olhinhos à Gato das Botas.

Claro que os planos iam indo por água abaixo com a minha segunda operação que me deixou com a mobilidade reduzida, mas tendo em conta que a primeira operação me fez cancelar a viagem ao Sri Lanka, eu só pensei "Not this time Satan, not this time", e insisti que ia fazer a viagem. Claro que havia o risco de apanhar gelo e me matar aos primeiros cinco passos, ou de ter um tromboembolismo venoso durante a viagem de avião, mas consultei uma amiga médica, muni-me de umas meias de compressão e rezei a todos os santinhos que conhecia e lá fui eu, pronto a ser bombardeado com o espiríto natalício.

Talvez possam achar que o título deste post é referente à minha incapacidade de dizer que não ao Cara-Metade, mas a verdade é muito mais dolorosa. Quando cheguei ao avião, descobri que havia uma pessoa à janela, um lugar do meio vazio, e depois eu sentado estrategicamente ao pé do corredor para poder me levantar e esticar as pernas. O Cara-Metade tinha sido enviado para o fim do avião a vinte filas de distância, tal como é costume as companhias low-cost fazerem, mas depois de 10 anos juntos achámos que não era um par de horas separados que nos ia matar, por isso cada um foi à sua vida. E eu só pensava - aaaaaaaahhhhh, espaço minha nossa senhora.

Infelizmente a minha alegria foi de curta duração, porque o último passageiro, um senhor ainda mais alto que eu (que já tenho 1.87) visivelmente embriagado (e que passou a viagem toda a beber whisky ou coisa parecida) espremeu-se ao meu lado. E um minuto depois começou a fazer conversa com o rapaz da janela. Nesse momento todas as luzinhas vermelhas se acenderam dentro de mim, porque apesar de ser pessoa minimamente sociável, estava com vontade de fazer a viagem apenas com os meus pensamentos. E quem me conhece sabe que se alguém meter conversa comigo eu não consigo dizer que prefiro não entrar em diálogo, como uma pessoa assertiva faria.

Durante alguns minutos vivi na ilusão de que estava safo, que o rapaz da janela seria ainda mais fraco que eu e entreteria o conversador do lugar do meio durante a viagem toda, mas trinta minutos depois todas as minhas esperanças desvaneçeram-se. Eu lá no fundo queria dizer que não, mas não consegui, e durante uma hora inteira soube da vida toda do meu companheiro de viagem, com direito a todo um slide show de fotos. Vi fotos dele, da família, das paisagens da Eslováquia onde ele vivia, da namorada portuguesa - a Paulinha - e da viagem que eles tinham feito pela neve apesar de aparentemente a relação já ter visto melhores dias, das maçãs que ele apanhava para dar aos vizinhos, dos pickles de cogumelos que ele fazia para o ano todo....senti-me verdadeiramente como se tivesse sido raptado para um programa qualquer do Discovery Channel.

Até que decidi deixar de estar embriagado passivamente (o bafo de álcool do senhor era suficiente para fazer uma marinada das potentes) e levantei-me para ir à casa-de-banho e desenhar um plano de fuga. Na verdade foi bem simples, passou apenas por perder a vergonha na cara e quando me voltei a sentar já tinha uns fones nos ouvidos a bombar a Ampulheta da Ana Malhoa em volume máximo, o que se mostrou extremamente eficaz.

O resto da viagem até Viena passou-se com o senhor a voltar a atacar o rapaz da janela, enquanto eu implorava ao universo que ele não tivesse a audácia de pedir para ouvir música comigo (algo a que eu provavelmente diria que sim). Quando o avião pousou em terras Austríacas libertei um suspiro profundo, desejei com um grande sorriso o resto de uma boa viagem ao meu companheiro - eu sou um falso eu sei! - e só pensei se ainda conseguia apanhar algum mercado de Natal aberto para beber um vinho quente e afogar as mágoas...

Mercados de Natal - Viena

 

O dia em que me chamaram Perna de Pau

João Eating the World!, 10.12.24

Infelizmente nos últimos dias o meu psicológico não esteve nas melhores condições o que me levou a estar afastado aqui do blog, porque a minha única vontade era de pegar fogo a algumas pessoas, o que convenhamos não é muito bem visto na sociedade e só é vantajoso se o nosso sonho de vida for o de protagonizar um alerta CMTV.

Como sabem fui submetido a duas operações no espaço de um mês à coluna e obviamente que é algo que, queiramos ou não, nos deixa um pouco mais sensíveis. Mas apesar de eu ser pessoa que demora duas e horas e meia a decidir onde jantar, quando foi das operações fui muito pão pão queijo queijo. Se é para operar é para operar. E se é para recuperar é para recuperar, porque não é estar a chorar num canto que vai melhorar alguma coisa. Se me apeteceu chorar muitas vezes? Apeteceu e chorei, mas sempre tive em mente que uma atitude positiva e um bom estado de ânimo ajudam imenso numa melhoria. Por isso é que quando entrei na enfermaria pela segunda vez o pessoal até se questionava se eu tinha sido realmente operado. E quando voltei à fisioterapia, com um pé totalmente pendente e sem força para nada, deram-me os parabéns por ter uma atitude tão positiva.

A verdade é que eu me obrigo a ser positivo. Primeiro porque me faz imensa comichão que as pessoas olhem para mim como um coitadinho. Se for para me darem prioridade na fila do Continente tudo bem, de resto dispenso os olhares de comiseração. Em segundo porque na verdade eu tenho uma limitação, mas não estou limitado. Consigo andar, sair de casa, ir jantar a um restaurante ou fazer uma atividade leve (ou seja, nada de jogar voleibol na praia, mas garanto-vos que se for vólei na piscina dou uma coça a meio mundo). Infelizmente há pessoas que estão bem piores que eu, por isso tenho que, mesmo que esteja frustado com esta nova condição que não sei se será temporária, agradecer pelas boas coisas que tenho na minha vida.

Agora de certeza que uma das boas coisas que eu tenho na vida não serão pessoas que perderam toda e qualquer noção de senso comum. Na sexta-feira fiz questão de ir a uma confratenização do emprego, porque decidi que iria manter a minha vida o mais semelhante possível à minha vida pré-operação. Como abdiquei da baixa, visto ter a possibilidade de durante a recuperação fazer teletrabalho, não senti que estava totalmente desligado do trabalho (pronto, confesso que adoro sentir-me útil e o trabalho preenche uma grande parte desse sentimento), e queria que a minha vida social também não fosse pelo cano abaixo. Por isso aperaltei-me e com o meu foot-up colocado, lá fui jantar.

Descobri da forma mais cruel que as pessoas acham que por tu estares num evento é porque não deves ter nada assim de muito mau, e que se calhar até estás a fazer um bocado de fita na verdade. Porque se estivesses mal estavas em casa sem te mexer durante um mês com uma cinta colocada, a sobreviver da caridade de um vizinho que te levasse sopa uma vez por dia certo? Ora com este tipo de pensamento eu até consigo lidar razoavelmente bem, mas as piadinhas deixaram-me no lodo. Dizerem que parece que me estou a arrastar? Ou que vou para a tropa? Ou que sou Perna de Pau? Ok, posso admitir que estou um bocadinho mais sensível, mas é normal as pessoas acharem que podem fazer piadas do tipo "ah eu vou dançar se o João for!" (só para saberem, o João levantou-se e foi....não diria dançar, mas abanar o corpo, algo que já fazia antes da operação visto ter nascido com dois pés esquerdos)?

Eu não acho normal, até porque é impossível nesta fase a pessoa não se sentir abalada ao pensar que talvez nunca mais volte a ter a mobilidade que tinha. Que nunca mais vai correr. Ou saltar. Ou fazer um passo de break dance e competir nos Jogos Olímpicos. Claro que eu tenho o foco e a esperança que vou recuperar o máximo possível e voltar a poder fazer tudo e um par de botas. Mas talvez não possa. E viverei com a minha nova realidade. Mas dispenso piadinhas de mau gosto. As únicas piadas admitidas são as que eu fizer sobre mim mesmo, porque servirão para espiar uma tristeza que muitas vezes não se quer calar.

E já agora gente que acha que Perna de Pau é um elogio: da próxima vez estejam calados e comprem-me é um Perna de Pau maxi, que é só o meu gelado preferido, porque convenhamos, não há nada melhor do que lamber aquelas riscas de morango! E a minha língua não ficou afetada com a operação

 

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O meu pé de abano e alguns esclarecimentos sobre a minha lista de 100 coisas a fazer

João Eating the World!, 03.12.24

Hoje voltei à fisioterapia. E que saudades que eu tinha de receber choques no pé e massagens que me fazem ficar com a cara mais vermelha que polpa de tomate enquanto mordo a língua para não soltar uma data de palavrões. Confesso que é um bocado frustrante ter estado a recuperar tão bem da primeira cirurgia - que "apenas" me deixou o dedão do pé esquerdo completamente sem sensibilidade - para regredir e piorar com esta segunda. Agora além do dedão, todo o resto do meu pé esquerdo está dormente, como se tivesse ficado sentado na sanita durante demasiado tempo e o meu cérebro se tivesse esquecido da sua existência (do pé, não da sanita). Isto significa que andar se tornou muito mais complicado, parecendo que estou a marchar à frente do Palácio de Buckingham tal é a forma como levanto a perna e a força com que bato com o pé no chão. Calçar sapatos tornou-se também um procedimento ligeiramente mais difícil e usar chinelos está fora de questão, porque a cada passo e meio o esquerdo fica para trás. A fisiatra que me fez a reavaliação pediu que eu comprasse um produto de ortopedia todo xpto para o meu pé de abano que mais me pareceu um instrumento de tortura (tanto para o meu pé como para a minha carteira sejamos honestos) e que eu passasse a dormir de forma a que o meu pé ficasse num ângulo de 90 graus. Conclusão, vou ter de dormir com os pés para a cabeceira encostados à parede, algo que certamente irei conseguir fazer durante minuto e meio até começar a ressonar e perder toda e qualquer noção de posição corporal.

Poderão estar vocês a perguntar-se: mas que raio isto tem a ver com a lista de 100 coisas a que me propus fazer?

Na verdade não tem nada a ver, mas o bom de ter um blog é este, que uma pessoa pode escrever sobre o que lhe der na telha, assim numa ótica de "deitar cá para fora". E misturar temas. E escrever sobre coisas sérias ou sobre coisas seriamente triviais. E confundir os leitores que vão achar que andámos a mastigar cogumelos mágicos ou coisa parecida.

Mas voltando à lista das 100 coisas, é importante fazer alguns esclarecimentos sobre como os objetivos vão ser contabilizados para determinar o seu cumprimento.

Primeiro que tudo nem todos os objetivos começam do zero. Por exemplo, se o meu objetivo é visitar mais de 100 países, lamento mas vou ter de contar com aqueles que já visitei no passado, porque não ganhei o EuroMilhões nem fiz nenhuma parceria com a TAP. Agora se o objetivo for visitar 1001 restaurantes, não me faz muito sentido ir buscar todos aqueles a que fui desde os 5 anos de idade. Um ou outro mais marcantes ainda vá, mas o objetivo é fazer o máximo de coisas para o futuro, não viver para o passado.

Outra coisa importante é que não conto com visitas de passagem. Por exemplo, para o meu doutoramento tive de fazer uma saída de campo onde passei muito brevemente por algumas das 7 Aldeias Históricas de Portugal. Pois para mim não conta sair do carro, entrar na casa de uma pessoa que se situa numa das aldeias históricas, e considerar que está feito. Se seria mais fácil? Seria! Se tinha tanta piada? Nem por sombras.

Por fim, nesta altura da minha vida, recuso-me a ir a locais que sejam demasiado artificiais só para atingir um objetivo. Um exemplo concreto é o meu objetivo de estar perto de um manatim. Quando fui este ano ao México podia ter ido a um daqueles parques aquáticos que possuem todos os animais e mais alguns para os turistas irem tirar fotos e gritinhos de entusiasmo, e pimba, riscava esse objetivo da minha lista. Mas para mim é muito mais especial ir a uma excursão ou coisa que o valha e deparar-me com o bicho no seu estado selvagem, tal como quando fui quase morto por coatis também no México por causa de um pacote de batatas fritas.

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100 coisas a fazer antes de chegar aos 100 anos? Venham elas!

João Eating the World!, 02.12.24

Antes demais informar que o vosso blogger favorito (cof cof) já se encontra com alta hospitalar, tendo voltado a casa. Isso também significa que deixou de haver caminha feita de lavado todos os dias, roupinha nova limpa e cheirosa para usar depois da banhoca e 5 refeições diárias levadas literalmente ao colo do menino. Vendo bem a coisa o internamento em neurotraumatologia do Egas Moniz é um pouco parecido com um resort de luxo, onde a pessoa come e bebe à pala e passa o dia ou a dormir ou a olhar para o horizonte. Claro que existem algumas diferenças, como por exemplo a ausência de aulas de zumba na piscina ou o cocktail das 11 da manhã que bate sempre com mais força. Também confesso que nunca conheci nenhum resort que servisse couves-de-bruxelas refeição sim refeição não, mas de resto é tudo muito idêntico. Bem, também não podemos esquecer o facto que ninguém que esteja na neurotraumatologia foi lá parar por comprar um pacote all-included na Abreu e ter conscientemente decidido que, melhor que uma sunga ou um biquini, o que lhe iria ficar mesmo bem eram umas cuecas descartáveis assim largueironas.

Mas avançando (algo que o meu pé meio moribundo ainda me impede de fazer) o objetivo deste post é dar a conhecer as 100 coisas que quero realizar antes de transitar para outra dimensão astral, vulgo, bater a bota. Confesso que foi um bocado difícil para mim identificar 100 coisas que quisesse fazer, logo eu que só para escolher o jantar na Uber Eats demora hora e meia, mas lá consegui.

Aqui estão, para vocês verem e comentarem, as 100 coisas que me comprometo a pelo menos tentar realizar durante os próximos anos, isto claro se as minhas articulações das costas e afins deixarem.

Se vos apetecer, deixem nos comentários quais é que são as coisas que tem na vossa lista de desejos, ou se de momento a única coisa que anseiam é chegar ao fim do ano sem cometer um homícidio laboral

 

100 Coisas Incríveis (ou que eu achei que seriam incríveis) Para Fazer Antes de Morrer

(divididas por tópicos para eu me tentar organizar)

 

Educação e Carreira

  • Terminar o Mestrado em Saúde Pública
  • Terminar o Doutoramento em Farmácia
  • Ter um artigo científico publicado como primeiro autor
  • Fazer uma formação pós-graduada em sexologia
  • Fazer uma formação pós-graduada em história
  • Fazer o curso de formação de formadores
  • Ser responsável por uma Unidade Curricular numa Universidade
  • Dominar o SPSS
  • Saber tratar dados em R
  • Ter uma rubrica numa revista (física ou online)
  • Tornar-me um EUPATI Fellow

 

Voluntariado e Impacto Social

  • Voltar a fazer um voluntariado em África
  • Ser voluntário na área da saúde mental

 

Criatividade e Artes

  • Escrever um romance erótico
  • Participar num coletivo poético
  • Apresentar-me numa peça de teatro amador
  • Fazer um puzzle de 10000 peças
  • Criar um podcast
  • Aprender a tocar um instrumento musical
  • Fazer 300 receitas na Bimby (e não apanhar nenhuma intoxicação alimentar)
  • Fazer um curso de cocktails
  • Fazer uma cerveja artesanal

 

Desenvolvimento Pessoal

  • Ler 150 livros
  • Fazer parte de um clube do livro
  • Aprender a fazer Crochê
  • Aprender sobre Budismo
  • Fazer um curso de Tarot
  • Fazer um workshop de fotografia para telemóvel
  • Aprender a falar árabe

 

Aventuras e Experiências

  • Fazer 50 Escape Games (e conseguir escapar a tempo de pelo menos 10%)
  • Saltar de para-quedas de um avião
  • Andar de helicóptero
  • Fazer uma road-trip com a Dona Custódia (a minha cadela)
  • Visitar o Parque Nara no Japão e sobreviver aos veados
  • Andar num hidroavião
  • Fazer parapente
  • Andar de cavalo
  • Fazer glamping
  • Participar na Tomatina
  • Participar num concurso de comer comida
  • Participar num campeonato de UNO
  • Ir a um parque aquático e andar de escorrega
  • Entrar numa competição online de jogos de luta

 

Viagens e Exploração

  • Visitar as 7 Maravilhas do Mundo
  • Visitar as 7 Aldeias Históricas de Portugal
  • Ver as Pirâmides do Egito
  • Ver uma aurora boreal
  • Fazer o Expresso do Oriente
  • Fazer um cruzeiro na Antártica
  • Fazer um cruzeiro nas Caraíbas
  • Visitar a Ilha da Páscoa
  • Visitar as Igrejas de Lalibela
  • Visitar todos os Continentes
  • Visitar os 38 "Museus e Monumentos de Portugal"
  • Fazer a linha do Oeste com a minha mãe
  • Visitar Pompeia
  • Conhecer a Amazónia
  • Viajar em primeira classe de avião
  • Visitar a Lapónia
  • Tirar uma foto com a Hallgrímskirkja
  • Visitar a Porta para o Inferno no Turquemenistão
  • Visitar um mercado de Vodu
  • Hospedar-me em 200 hotéis
  • Fazer snorkeling na Grande Barreira de Coral da Austrália
  • Visitar um parque de diversões nos EUA
  • Visitar mais de 100 países [1/100]

 

Cultura e Entretenimento

  • Representar a minha Confraria em 50 capítulos de Confrarias diferentes
  • Assistir à Eurovisão ao vivo
  • Desfilar no Sambódromo
  • Assistir a um espetáculo de Gospel
  • Ter a Ana Malhoa no meu casamento
  • Ver 100 filmes que tenham estreado antes de 1986 (o ano em que nasci)
  • Comer sushi no Japão
  • Assistir a uma ópera no Teatro Nacional de São Carlos
  • Participar no Ano Novo Chinês
  • Beber uma cerveja no Oktoberfest
  • Vivenciar o Carnaval de Veneza
  • Ir ao Tomorrowland
  • Assistir ao The Cooper's Hill Cheese Rolling and Wake
  • Comer Khachapuri na Geórgia
  • Recuperar o OKEY que trouxe da Turquia e reaprender a jogar
  • Ver um combate de Luta Livre
  • Visitar 25 restaurantes com estrela Michelin
  • Visitar 1001 restaurantes
  • Visitar 50 museus fora de Portugal
  • Visitar 20 espetáculos interativos de terror
  • Passar em Nápoles enquanto a Cara-Metade faz o curso de pizza da AVPN

 

Animais e Natureza

  • Adotar uma avestruz
  • Ser dono de um Burrinho
  • Estar perto de um manatim

 

Desporto e Saúde

  • Ganhar uma medalha numa competição de natação
  • Correr uma meia-maratona
  • Ter uma consulta de Ayurveda no Sri Lanka
  • Aprender Tai Chi Chuan
  • Fazer umas férias numa estância termal
  • Fazer Stand Up Paddling

 

Sonhos e Realizações Pessoais

  • Ter uma casa no campo
  • Voltar a conduzir (e poder ser eu a levar o carro numa das viagens)
  • Envolver-me com um partido político
  • Criar um jardim vertical de ervas aromáticas com mais de 20 variedades

 

🎉Item Celebratório🎉

  • Fazer uma tatuagem a celebrar ter cumprido a Bucket List

Vamos lá começar com isto!

João Eating the World!, 01.12.24

Primeiro que tudo, vamos moldar expectativas. Não as do querido leitor, que porventura se terá perdido na blogosfera e nem compreendeu bem como é que aqui veio parar, mas as minhas em termos de longevidade.

Tenho a certeza absoluta que não vou chegar aos 100 anos de idade, bastando para tal olhar para os meus níveis de colesterol e para a minha tensão em repouso, ambos com valores proporcionalmente inversos ao meu ordenado. No entanto convenhamos que "100 coisas a fazer antes de chegar aos 100 anos" soa muito melhor do que "79 coisas a fazer antes de chegar aos 79 anos", ainda que 79 fosse mais realístico porque é a esperança de vida para os homens na União Europeia (pimba, primeiro post e já a dar uma de intelectual - aposto que vou ter muitos leitores assim).

Em segundo explicar o porquê de ter criado este blog. Bem, a verdade é que não é o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro blog que tenho. Mas neste preciso momento, a poucos minutos de acabar o dia 1 de dezembro de 2024, encontro-me no Hospital Egas Moniz, a recuperar da minha segunda cirurgia à coluna no espaço de um mês (aparentemente as minhas vértebras L4 e L5 não estão muito contentes com o tratamento que lhes tenho dado durante os últimos anos). E a verdade é que depois de perceber que tenho um período de recuperação grande pela frente, visto que o meu pé direito desistiu para a vida e não quer fazer o que o meu cérebro lhe manda, bateu-me assim um ataque de nostalgia pelos tempos passados e ansiedade pelo tempos futuros. Conclusão, se houvesse umas gotinhas de haloperidol à mão certamente que tinha misturado meia dúzia na sopa, juntamente com a saquetinha de sal que carinhosamente entregam a cada refeição hospitalar.  E assim, neste misto de crise de meio idade intercalado com algum enjoo por todas as couves-de-bruxelas que já comi desde que aqui estou, decidi criar este blog.

Vai ser um blog muito simples, sem grande floreado, que vou escrever sem pensar tanto na forma e focar-me mais no meu conteúdo. Porque quem me conhece sabe que consigo ficar hora e meia para conseguir escrever uma frase, e na verdade quero um blog que seja um reflexo do meu dia-a-dia e não uma obra literária para ser anunciada por algum comentador político num jornal da noite.

Vejamos o que sai daqui! Se gostarem mandem um comentário fofinho. Se não gostarem pensem que já estou a sofrer suficientes das costas, por isso já fui penalizado o suficiente pelo mundo!